terça-feira, 9 de outubro de 2012

Arrisca!

"Mais vale uma tentativa errada do que uma dúvida não descoberta."
Por isso arrisca... Se não o fizeres nunca saberás se teria resultado.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mais um dia...




Mais um dia foi deixado para trás para ser recordado nas nossas memórias. Cada desejo pedido a cada segundo que passamos lado a lado, cada sonho vivido quando apenas o olhar se encontrou. Cada beijo sentido como se tivesse sido o primeiro ou mesmo o último. Amar é um verbo inconjugável, pois não tem passado presente ou futuro. Voamos pela noite e escrevemos mais alguns momentos da nossa história da mesma forma que esse errante poeta da vida escreve os seus simples sonetos, que mais tarde poderão a ser cantados. E nesta noite gelada, apenas tento aquecer a dor que ela me faz sentir, aqueles restos de solidão, com o teu corpo abraçado ao meu, com o palpitar quente do teu coração encostado na minha face. Tentamos perdurar o momento, mas o mundo corre e o tempo não pede para fugir. Por isso acabamos por sonhar ainda com os olhos abertos, lado a lado, sem temer o que ainda poderemos viver juntos.
As duas esmeraldas vítreas seguem o meu andar à tua volta para depois se fecharem e me guardarem, como dizes : "é para agora, para amanha, e para sempre "
Mas a hora de sonhar com os olhos fechados chegou e com ela trouxe ainda, com o vento, o teu aroma suave e ardente do teu astuto poema.
E mais uma vez ouço palavras sempre desejadas:
"Dorme bem que eu vou sonhar com a melhor coisa que já me aconteceu..."
"O que?"
"Tu..."

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Not Again...



Encontro cada detalhe no rio que percorre a tua cara, o teu rosto angelical. Da tua garganta rouca, de tanto gritar, saem palavras de perdão. A tua voz triste e cansada desespera por alguma palavra mais. Nenhuma me ocorre... deixo-te no impasse do momento e pergunto-me se me encontro mais uma vez num sonho obscuro que eclipsa o meu coração. Num gesto de fúria, que jamais experimentara, virei-te as costas. No entanto as tuas mãos lutavam para me manter ali, que no fundo era a minha verdadeira vontade... Na minha mente não encaixava a ideia de ficar sem ti mais uma vez, de deixar o sangue parar nas veias geladas e deixar-me consumir pela dor mais uma vez. E no rio vítreo e vermelho flutuei mais uma vez... os teus braços foram mais uma vez o barco que rema contra a maré. 
Até que ponto podemos controlar o nosso destino, as nossas escolhas? Até que mar vai desaguar cada rio sem sofrer perdas pelo caminho?  Já contornamos o destino uma vez e agora iremos fazê-lo mais uma vez? Acabas por cessar os cristais dos teus olhos e pedir que nunca me esquecesse que o nosso pacto e que este iria ser sempre um pacto de eternidade, mesmo que a vida nos levasse por caminhos perigosos. Desta vez a experiência iria falar mais alto, e não deixarias que te permitissem fugir da tua casa, do lugar certo do teu coração.
Sempre me ofereceste, sem pedir nada em troca, amor e amizade sem tempo cronometrado e eu nunca encontrarei gestos ou palavras suficientes para agradecer.
Calmamente a tua boca aproximou-se do meu pescoço e proferiu rouca e suavemente as melhores palavras que podem ser ouvidas:
 "Amo te para sempre"

domingo, 3 de junho de 2012

Pedido de desculpa...


Peço, mais uma vez desculpa pela minha ausência no blogue e nas visitas aos dos meus seguidores, mas quando temos um objetivo a atingir e o tempo é escasso, temos de definir prioridades. Mas nunca esqueci que este é o meu canto para soltar palavras presas nas minhas mãos e sentir ainda outras novas, as vossas.
Espero que compreendam...
Mas apesar de tudo, estou de volta!
Matilde
Obrigado por visitarem o meu blog!